segunda-feira, 24 de outubro de 2011


Goste de alguém que te ame, alguém que te espere, alguém que te compreenda mesmo nos momentos de loucura. De alguém que te ajude, que te guie, que seja seu apoio, tua esperança, teu tudo. Goste de alguém que não te traía, que seja fiel, que sonhe contigo, que só pense em você, no teu rosto, na tua delicadeza, no teu espírito e não no teu corpo.Goste de alguém que te espere até o final, de alguém que sofra junto contigo, que ria junto a ti, que enxugue suas lágrimas, que te abrigue quando necessário, que fique feliz com tuas alegrias e que te dê forças depois de um fracasso. Goste de alguém que volte pra conversar com você depois das brigas, depois do desencontro. Goste de alguém que caminhe junto a ti, que seja companheiro, que respeite tuas fantasias, tuas ilusões.Goste de alguém que te ame. Não goste apenas do amor. Goste de alguém que sinta o mesmo sentimento por você

terça-feira, 18 de outubro de 2011

"Não ia ser legal você vir agora porque eu não sei exatamente o que sinto por você. Eu gosto de ficar ao seu lado, gosto quando você me manda mensagens. Quer dizer, a sensação é boa, é clara. Mas eu não sei se posso dizer que te amo, que gostaria de ficar pra sempre com você. Eu realmente não sei. E no momento - como dizer? - de certa forma eu estou gostando de estar me sentindo assim, desamparada. Porque é como um teste. Agora eu quero ver como eu me viro, entende? E sozinha. Se você viesse, você ia ficar servindo de ponte entre mim e a realidade objetiva. E não seria bom, porque eu podia sei lá, até mesmo ficar com raiva de você e matar uma coisa que ainda nem cresceu direito. Não tenho pressa nenhuma. Nem em relação a você nem em relação a nenhuma coisa. Eu gostaria que tudo crescesse naturalmente."




Envio esta carta porque nunca mais quero você na minha frente. E dessa vez falo sério. Nunca mais quero ouvir a sua voz, mesmo que seja se derramando em desculpas. Nunca mais quero ver a sua cara, nem que seja se debulhando em lágrimas arrependidas. Quero que você suma do meu contato, igual a um vírus ao qual já estou imune. A verdade é que me enchi. De você, de nós, da nossa situação sem pé nem cabeça. Não tem sentido continuarmos dessa maneira. Eu, nessa constante agonia, o tempo todo imaginando como você vai estar. E você, numas horas doces, noutras me tratando como lixo. Não sou lixo. Tampouco quero a doçura dos culpados, artificial como aspartame. Fico pensando como chegamos a esse ponto. Como nos permitimos deixar nosso amor acabar nesse estado, vendido e desconfiado. Não quero mais descobrir coisas sobre você, por piores ou melhores que possam ser. Não quero mais nada que exista no mundo por sua interferência. Não quero mais rastros de você no meu banheiro. Assim, chega. Chega de brigas, de berros, de chutes nos móveis. Chega de climas, de choros, de silêncios abismais. Para quê, me diz? O que, afinal, eu ganho com isso? A companhia de uma pessoa amarga, que já nem quer mais estar ali, ao meu lado, mas em outro lugar? O tédio a dois - essa é a minha parte no negócio? Sinceramente, abro mão. Vou atrás de um outro jeito de viver a minha vida, já que em qualquer situação diferente estarei lucrando. Mas antes faço questão de te dizer três coisas. Primeira: você não é tão interessante quanto pensa. Não mesmo. Tive bem mais decepções do que surpresas durante o tempo em que estivemos juntos. Segunda: não vou sentir falta do teu corpo. Já tive melhores, posso ter novamente, provavelmente terei. Possivelmente ainda esta semana. Terceira: fiquei com um certo nojo de você. Não sei por quê, mas sua lembrança, hoje, me dá asco. Quando eu quiser dar uma emagrecida, vou voltar a pensar em você por uns dias. Bom, era isso. Espero que esta carta consiga levantar você do estado deplorável em que se encontra. Mentira. Não espero nenhum efeito desta carta, em você, porque, aí, veria-me torcendo pela sua morte. Por remorso. E como já disse, e repito, para deixar o mais claro possível, nunca mais quero saber de você. Se, agora, isso ainda me causa alguma tristeza, tudo bem. Não se expurga um câncer sem matar células inocentes. Adeus, graças a Deus

terça-feira, 11 de outubro de 2011


"Não ia ser legal você vir agora porque eu não sei exatamente o que sinto por você. Eu gosto de ficar ao seu lado, gosto quando você me manda mensagens. Quer dizer, a sensação é boa, é clara. Mas eu não sei se posso dizer que te amo, que gostaria de ficar pra sempre com você. Eu realmente não sei. E no momento - como dizer? - de certa forma eu estou gostando de estar me sentindo assim, desamparada. Porque é como um teste. Agora eu quero ver como eu me viro, entende? E sozinha. Se você viesse, você ia ficar servindo de ponte entre mim e a realidade objetiva. E não seria bom, porque eu podia sei lá, até mesmo ficar com raiva de você e matar uma coisa que ainda nem cresceu direito. Não tenho pressa nenhuma. Nem em relação a você nem em relação a nenhuma coisa. Eu gostaria que tudo crescesse naturalmente."

domingo, 2 de outubro de 2011


'Lembra de como nós diziamos que éramos tudo na vida um do outro? De como eu catava do seu prato tudo que você detestava? Você sempre pedia frango com catupiry e eu portuguesa. De como você cuidava de mim quando eu tava doente e dengoso? Nem ligava quando você chorava sem motivo no meu ombro. Do dia em que você chorou, pedindo pra eu não ir embora, e te deixar sozinha? E como partiu meu coração ouvir aquilo. De como você me fazia sentir a pessoa mais linda do mundo só com um olhar? Das cenas de ciúmes que você fazia por causa dos minhas amigas? Mesmo sem razão. Das noites em que ficamos do lado de fora de casa, olhando pro céu, abraçados? Só conversando. De como eu me sentia seguro nos teus braços? Eu lembro! E lembrar dói. Entristece saber que tudo se resume a isso: lembranças, e nada mais.